Em 1983, a indústria têxtil paquistanesa, ainda na sua infância, tinha um grande problema: dentro dum setor florescente da economia, os trabalhadores das fábricas permaneciam pouco qualificados e sem educação. A falta alarmante de literacia fez erguer uma questão:
como se ajudam crianças em países em desenvolvimento quando elas não têm sequer prospetos de uma boa educação para moldar as suas vidas?
Durante anos, o sistema de educação pobre impedia as pessoas do Paquistão de se desenvolverem e impedia uma industrial têxtil com alto potencial de crescer. Nos anos 80, o Paquistão exportava produtos têxteis principalmente para a Rússia, produtos estes
maioritariamente de baixa qualidade. Só com o advento de melhores condições de trabalho e melhor equipamento fabril é que o país começou a crescer para se tornar no superpoder têxtil que é atualmente.
Após anos de investimento na indústria e nas pessoas, a força de trabalho paquistanesa finalmente se tornou una: os trabalhadores fabris que receberam educação anos antes começaram a ocupar posições nos quadros das empresas e a liderar as suas próprias
comunidades.
A busca por uma resposta à questão inicial alimentou o sonho que se concretizou em 2012, com a primeira escola TRY: o Jet Campus. A escola foi construída na cidade de Mardan, uma área atormentada por lei Taliban e baixos níveis de educação. Atualmente, a escola secundária tem 76 estudantes, e o trabalho que aqui começou está apenas a começar.
“A possibilidade de uma existência digna para toda a gente começa com uma forte educação. Podem-se fazer planos e executá-los, mas mais importante, pode-se avaliar os planos de outras pessoas e formar uma opinião própria.” – Henriëtte Schefer